A Yamaha está em nova fase no Brasil: novos executivos, novo slogan (Revs Your Heart, algo como eleve o giro do seu coração) e a promessa de um futuro mais promissor, com novos produtos na prateleira. O primeiro deles, e principal anúncio do ano da marca até então, é a YS150 Fazer, a inédita (e aguardada) motocicleta com motor de 150 cc da Yamaha. Trata-se um produto desenvolvido com exclusividade para o mercado brasileiro, feito em parceria pelas áreas técnicas do Brasil e do Japão.Eis a resposta, nove anos atrasada, à líder do segmento Honda CG Titan 150.
Ela chega no momento em que o mercado de motos de baixa cilindrada vive
a efervescência do lançamento da linha 2014 da CG, que além de uma
significativa mudança no visual, ganhou chassi 3,8 kg mais leve. Para
tentar algum embate com a arquirrival, a Fazer 150 segue as diretrizes
visuais que parecem ter agradado o consumidor nos últimos tempos, com
faróis envoltos numa carenagem mais robusta e corres chamativas (e de
bom gosto).
Outra arma fundamental para atrair tal consumidor é a tecnologia bicombustível, batizada pela Yamaha de Blueflex. O motor de 150 cc e quatro tempos gera 12,2 cavalos de potência e 1,28 kgfm de torque – ante 14,3 cv e 1,45 kgfm da CG 150 Titan. Além de menos potente, a Yamaha também é mais pesada que Honda: enquanto esta fica nos 115 kg, a Fazer vai a 117 kg na versão ED e 119 kg na SED. No mais, suas dimensões se equivalem, sendo a Yamaha mais comprida, estreita e baixa. Numa comparação puramente subjetiva, a Fazer parece ser mais proporcional e melhor resolvida do que a CG.
No painel, ambas recorrem a mostradores digitais – o que parece ser um caminho sem volta, seja lá qual for o segmento e preço da moto. A diferença é que na CG ele ficou totalmente digital, enquanto na Fazer o conta-giros é analógico, o que dá um ar mais esportivo à moto – além de ser mais fácil de ler. Outras características semelhantes à Honda são a partida elétrica, a
suspensão dianteira com garfo telescópico, a traseira de balança, e os
freios a disco na dianteira e tambor na traseira.
O visual que insinua certa esportividade não condiz com a posição de
pilotagem, o que é natural. A postura mais ereta convém ao uso urbano,
onde a Fazer 150 deve exibir melhor suas qualidades. Ponto para a
ergonomia é a posição onde está instalado o painel, mais à frente e,
portanto, não muito longe da linha de visão do motociclista. O banco tem
espuma boa densidade mas, no curtíssimo test-ride promovido pela Yamaha
(não mais do que 5 km), não foi possível notar se, após uma viagem
longa, ele se mostraria duro.
Ágil e bastante maleável, a Fazer 150 tem bom desempenho, chegando sem
dificuldade aos 120 km/h. O câmbio, muitas vezes “seco” em motos da
Yamaha, se mostrou macio e preciso. O único porém é o barulho metálico
muito alto em velocidades mais elevadas. Quanto aos freios e à
estabilidade, convém não abusar – vão bem apenas dentro da proposta da
moto.
A Yamaha YS 150 Fazer chega às concessionarias em meados de outubro, por
R$ 7.390 na versão ED e R$ 7.850 na SED – esta se diferencia por trazer
cavalete central, pintura e grafismo diferenciados, piscas com lente de
cristal, molas traseiras na cor vermelha e banco com textura
diferenciada.
Na comparação com a CG 150 Titan, a Honda sai por R$ 7.350 na versão
ESD e R$ 7.830 na configuração na EX. Preços muito parecidos para motos
muito parecidas – e com as mesmas ausências básicas, como corta-corrente
e lampejador de farol alto. E será que a Fazer 150 ganhará uma versão mais barata, com rodas
raiadas, para brigar com a CG 150 Fan? “Todos os anseios do consumidor
estão sendo estudados”, se limitou a dizer o novo diretor comercial da
marca, Marcio Hegenberg.
Ficha técnica – Nova Fazer 150 2014
Motor: monocilíndrico, comando simples, 149,3 cm3, injeção eletrônica, flex, refrigeração a ar; Potência: 12,2 cv a 7.500 rpm;
Torque: 1,28 kgfm a 5.500 rpm;
Transmissão: câmbio de cinco marchas, transmissão por corrente;
Quadro: de aço, tipo diamante;
Suspensão: garfo telescópico na dianteira (120 mm de curso) e balança (92 mm de curso) na traseira; Freios: disco simples na dianteira (245 mm) e tambor na traseira (130 mm);
Pneus: 2.75 aro 18 na dianteira e 100/80 aro 18 na traseira;
Peso: 117 kg;
Capacidades: tanque 15,2 litros;
Dimensões: comprimento 2.015 mm, largura 735 mm, altura 1.085 mm, altura do assento 785 mm, entre-eixos 1.330 mm
fonte: carplace.com.br
caraca véi,essa vai desbancar a nova Honda 150cc,vai esculaxar a pobrezinha,hehe
ResponderExcluire muim difici!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluireu estava pensando nesse novo motor de 15o da yamanha pois tenho uma cg150 esd 2oo8 e ja levo pau da xtz 125 da ybr e da factor tou falando a verdade sempre tive honda acho que esse novo motor da fazer 150 vai andar muito bem para uma 150
ResponderExcluirEXCELENTE produto, se no exterior a YAMAHA esbanja tecnologia (ela é indústria eletrônica e produz seus próprios chips) aqui faltava um produto popular de qualidade, vou fazer um test-drive, talvez eu compre uma...
ResponderExcluirela e uma moto exelente porem perde em comforto para o comdutor pois o banco e muito dure depois de um serto tenpo e a suspencao dianteira e muito dura em terrenos ascidentadoa
ResponderExcluirteu boga mané
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