Fabricar gasolina e compostos similares utilizando bactérias
geneticamente modificadas não é exatamente uma novidade. A questão é
que, no caso da gasolina, o produto resultante desse processo não era
possível de ser utilizado em um motor a combustão convencional, já que
ele causava o entupimento prematuro dos bicos injetores.Essa realidade mudou com a descoberta da equipe do cientista John
Love, da Universidade de Exeter, no Reino Unido. O grupo criou uma
variante da bactéria Escherichia coli que é capaz de criar gasolina com
uma estrutura idêntica à do combustível vendido nos postos. O estudo
contou com investimentos do departamento de pesquisa da Shell, o que
pode dar um indício de que essa opção é viável.O procedimento consiste em misturar genes de uma árvore de cânfora,
de bactérias do solo e de algas com os da bacteria E. coli. Em seguida, a
bactéria é alimentada com glicose vegetal. Como resultado final desse
processo, era obtida a gasolina.O grande desafio agora é produzir o combustível em larga escala. Para
tal, a equipe de pesquisa procura outros possíveis alimentos para a
bactéria que não seja a glicose vegetal. Uma das possibilidades
estudadas é utilizar fezes animais para esse fim.
fonte:carplace.com.br
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