O Fiat Freemont é o sonho de consumo de muita gente.As pessoas não querem nem saber se ele é apenas uma versão do Dodge Journey com o selo trocado. O tamanho imponente, o espaço interno generoso e o jeitão de jipe bastam para criar fãs. Mas é claro que ele tem seus problemas como todo carro –, alguns deles invisíveis aos admiradores platônicos. O conjunto mecânico é um deles.
O motor 2.4 16V (de 172 cv a 6.000 rpm e 22,4 kgfm a 4.500 rpm) sempre
parece muito fraco para dar conta dos 1.809 kg do crossover. E o câmbio
automático de quatro marchas simplesmente não tinha a versatilidade
necessária para um familiar desse porte. Bom, pelo menos uma dessas
questões foi resolvida pela Fiat na linha 2014.
A transmissão agora passa a ser de seis marchas, com uma nova mecânica
que permitiu a reconfiguração do escalonamento e tornou as respostas
mais suaves e silenciosas, especialmente até 40 km/h. Ajudou um pouco na
injeção de ânimo que o carro precisava, mas a conversa com o motor
ainda deixa lacunas. O bloco tem uma resposta vagarosa nos momentos de
maior necessidade, mesmo com a rotação subindo forte. A troca das
marchas também pode ser feita pela alavanca de câmbio, com movimentos
para os lados ao estilo clássico e pouco prático dos Mercedes.
A nova linha Freemont ainda traz rack de teto de série, assim como rodas
de aro 17 e sistema multimídia com tela touchscreen de 8,4 polegadas.
Esta última só traz opção de navegador no modelo topo de linha
Precision, além de câmera de ré. No modelo Emotion, há o sensor de
estacionamento com aviso sonoro. Para um carro como esse, com preço
mínimo de R$ 95 mil, o recurso de segurança em vídeo poderia muito bem
já ser de série. Uma das coisas a melhorar, Fiat!
fonte:revistaautoesporte.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário