Utilizando nome que fez sucesso no Brasil, a Honda lançou a nova geração da CB 500 2014 no país, em três versões. Com a estreia mundial no Salão de Milão 2012, CB 500F, CBR 500R e CB 500X, todas com ABS como opcional, são as principais atrações da empresa no Salão duas Rodas, no Anhembi, em São Paulo. A primeira a chegar é a opção F, por R$ 22.000, na opção standard, e R$
23.500, com ABS, que mantém a categoria naked e tem mais similaridade
com a CB 500 vendida entre 1997 e 2004 no Brasil. No entanto, a moto é
totalmente nova e abandonou o antigo farol redondo presenta na antiga
CB. Além disso, a CB 500 se tornou uma “família” e agora também conta com a
esportiva CBR 500R, que começa a ser vendida até o final do ano, a CB
500X, versão com roupagem aventureira – suas vendas ficam apara o início
de 2013. Ambas ainda não tiveram preços definidos.
Com os três modelos, a Honda tem o objetivo de vender 20 mil unidades
da CB 500 durante o 1º ano de comercialização da linha. A X é que traz
mais expectativa para a empresa e deve representar 8 mil unidades/ano,
enquanto F e R devem atingir 6.000 motos cada. Até 2016, a empresa
pretende atingir 30 mil unidades/ano da linha.Feita na Tailândia para abastecer o mundo, a CB 500 brasileira será
produzida em Manaus, com a fabricação nacional de componentes como
chassi e componentes plásticos, mas parte das peças ainda é importada da
própria Tailândia e Japão o motor chega com as peças desmontadas para
ser montado no Brasil.
O modelo chega para preencher uma faixa de cilindrada abandonada no
país desde o encerramento de produção da própria CB 500 e a Suzuki GS
500. “Desde 2005, o mercado se mostrou carente para este tipo de moto.
Nosso objetivo é que a CB seja líder entre as naked”, explica Alfredo
Guedes, supervisor de relações públicas da empresa.Na época, a CB 500 deixou de ser vendida e a Honda lançou a Hornet no
Brasil, modelo que se tornou líder do segmento, mas com uma proposta
mais esportiva, com motor de quatro cilindros.O lançamento mundial da família CB 500 teve o foco muito claro de
atender novo sistema de habilitação para condutores na Europa, que criou
nova categoria para motos a A2. Limitada a motos de até 35 kw de
potência (48 cv) e que pode ser obtida a partir dos 18 anos, a
iniciativa gerou a criação das novas 500 por parte da Honda.
Como o Brasil não tem esta legislação, o país terá uma CB 500 mais
forte. Aqui, o motor de dois cilindros e 471 cc de cilindrada gera 50,4
cavalos a 8.500 rpm, frente aos 48 cv na Europa. O torque também recebeu
leve incremento, subindo de 4,38 kgfm a 4,55 kgfm a 7.000 rpm na versão
brasileira.“O motor segue a mesma base do da CBR 250R, mas com dois cilindros”,
explica Alfredo Guedes. Desse modo, o propulsor é como um da CBR, mas
duplicado, já que a pequena esportiva possui um monocilíndrico. O
bicilíndrico conta com injeção eletrônica e refrigeração líquida.
Com a ambição do modelo é de ser a porta de entrada para as motos
mais potentes, seu conjunto é simples, mas traz alguns diferenciais,
como o visual esportivo e painel digital.A presença do freio ABS, como opcional, também é importante, porém, a
empresa deixou de lado o sistema combinado, que reparte a frenagem entre
os eixos, presente em outras motos da empresa, até de menor cilindrada,
como a CBR 250R.
As três versões compartilham grande parte da base, mas trazem
diferenças. A X tem suspensões mais longas e guidão mais alto, adequados
a sua proposta “crossover”, enquanto a R possui semiguidões e
carenagens, de acordo com suas pretensões esportivas.O peso seco da F é de 180 kg e o tanque de combustível 15,7 litros, que
roda com gasolina. Na dianteira, a CB 500F possui um garfo telescópico
de 120 mm de curso, enquanto a traseira é monoamortecida por um sistema
pró-link de 118 mm.
Fonte:g1.globo.com
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